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1.
HU rev ; 44(3): 369-378, 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1048104

ABSTRACT

A vitamina D é um hormônio essencial para o organismo, podendo ser obtida da dieta ou, principalmente, gerada pela pele após exposição à luz solar ultravioleta B. Na sua forma ativa (1,25(oH)2D) ela controla a absorção de cálcio e fósforo do intestino para a corrente sanguínea e participa de diversos processos celulares e fisiológicos. A ligação da 1,25(oH)2D ao receptor da vitamina D (VDr) presente em diversas células, como as células do sistema imunológico, induz a transcrição de genes que podem, por exemplo, modular a resposta imune inata e adquirida. A deficiência de vitamina D ou do VDR é associada a problemas de saúde como desordens esqueléticas, hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes mellitus, dislipidemias, doenças autoimunes e doenças infecciosas. Neste sentido, a suplementação com vitamina D tem sido proposta como uma possível medida preventiva, podendo ser aplicada em muitas patologias, em especial na tuberculose. Principal causa de morte por um único agente infeccioso, a tuberculose é responsável por cerca de 1,3 milhões de óbitos por ano no mundo. Publicações recentes apontam efeitos diversos da vitamina D na resposta imune inata e adquirida. A 1,25(oH)2D3 na presença do interferon (IFN)-γ é capaz de aumentar a atividade bactericida do macrófago contra o M. tuberculosis, aumentando a produção de peptídios antimicrobianos e estimulando a autofagia, favorecendo assim a lise de bacilos localizados em fagossomos. Por outro lado, a vitamina D em linfócitos T mostra efeito tolerogênico que favorece o controle de respostas inflamatórias excessivas. Neste trabalho de revisão são apresentados estudos recentes envolvendo efeitos da vitamina D na resposta imune inata e adquirida. Além disso, considerações sobre deficiência de vitamina D e maior risco de contrair tuberculose, e efeitos contrastantes da suplementação com vitamina D na prevenção e tratamento da TB, são discutidos.


Vitamin D is an essential hormone for the body, and can be obtained from diet or, mainly, generated by the skin after exposure to ultraviolet B sunlight. In its active form (1.25(oH)2D) it controls the absorption of calcium and phosphorus from the intestine into the bloodstream and participates in several cellular and physiological processes. Binding of 1,25(oH)2D to the Vitamin D receptor (VDr) present in several cells, such as cells of the immune system, induces transcription of genes that can, for example, modulate the innate and adaptive immune response. Deficiency of Vitamin D or VDr is associated with health problems such as skeletal disorders, hypertension, cardiovascular disease, diabetes mellitus, dyslipidemias, autoimmune diseases and infectious diseases. In this sense, Vitamin D supplementation has been proposed as a possible preventive measure and can be applied in several pathologies, especially in tuberculosis. main cause of death by a single infectious agent, tuberculosis accounts for about 1.3 million deaths per year worldwide. recent publications point to contrasting functions of Vitamin D in the innate and acquired immune response. 1.25(oH)2D3 in the presence of interferon (IFN)-γ is capable of increasing the bactericidal activity of the macrophage against M. tuberculosis, increasing the production of antimicrobial peptides and stimulating autophagy, thus favoring the lysis of bacilli located in phagosomes. on the other hand, Vitamin D in T lymphocytes shows a tolerogenic effect that favors the control of excessive inflammatory responses. In this review, recent studies involving Vitamin D effects on the innate and acquired immune responses are presented. In addition, considerations about Vitamin D deficiency and increased risk of contracting tuberculosis, and contrasting effects of Vitamin D supplementation on the prevention and treatment of TB, are discussed.


Subject(s)
Vitamin D , Immune System , Autoimmune Diseases , Sunlight , Tuberculosis , Tuberculosis/drug therapy , Vitamin D Deficiency , Calcium , Receptors, Calcitriol
2.
Rio de Janeiro; s.n; 29 mar. 2006. xii,155 p. ilus, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-445467

ABSTRACT

Os corpúsculos lipídicos são domínios citoplasmáticos que apresentam um papel importante na produção de mediadores inflamatórios por leucócitos. Neste estudo nós investigamos os mecanismos envolvidos na formação de corpúsculos lipídicos por patógenos intracelulares como Mycobacterium bovis BCG e Trypanosoma cruzi. O impacto da fagocitose de células apoptóticas por macrófagos nas infecções também foi investigado. M. bovis BCG e T. cruzi induziram um aumento no número e tamanho de corpúsculos lipídicos, que são apresentam membrana, através de um mecanismo dependente do tempo e da concentração de patógeno. A formação de corpúsculos lipídicos em macrófagos e eosinófilos ocorreu num mecanismo dependente de TLR2, mas não de TLR4. O aumento na formação de corpúsculos lipídicos, acompanhada por síntese de PGE2 e TGF-?, foi observada durante as infecções e/ou quando macrófagos foram expostos a células apoptóticas, mas não a células necróticas ou vivas. Corpúsculos lipídicos são sítios de localização de COX-2 e sítio predominante de síntese de PGE2 em macrófagos, durante infecções in vivo e in vitro e quando macrófagos são co-cultivados com células apoptóticas. Além disso, nossos resultados sugerem que receptor de vitronectina, TGF-? e reguladores do metabolismo lipídico, como o PPARy, podem ter papel-chave na sinalização para a produção de eicosanóide e na biogênese e função de corpúsculos lipídicos durante a fagocitose de células apoptóticas em infecções. Nossos achados demonstraram que corpúsculos lipídicos induzidos por patógenos funcionam como plataformas de sinalização para a produção de mediadores inflamatórios, uma vez que substratos e enzimas-chaves compartimentalizados em corpúsculos lipídicos aumentam a capacidade de leucócitos inflamatórios ativados em gerar quantidades elevadas de eicosanóides durante infecções experimentais por patógenos intracelulares.


Subject(s)
Mycobacterium bovis/pathogenicity , Prostaglandins , Trypanosoma cruzi/pathogenicity
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